Wednesday, February 14, 2018

With its respectable appearance
dirt under the rug
ghosts behind the doors
They pray.
If they say good people
 judge
condemn
suffocate
 kill
The difference that frightens normality
annihilated
envied
hated
desired.
Good people who move around with well-behaved clothes,
do not expose yourself
be the same
do not you dare to do what you do not know
Do not show your pain.
Your dreams?
Hide all
Pretend, smile be courteous
Snap your teeth, walk slowly
do not try to look sideways
like a horse, obey
or runs the risk of being kicked
marginalized
Do not take the risk of seeing what no one sees
be common
disgusted
dissatisfaction.
Guided from my soul
for all
exposure of my flesh
All mine
shattered by dare.
I will cross the seas of sameness always,
even when my eyes close and my veins open.

Sunday, February 11, 2018

When I walk in there, it's as if I'm in one of Grimm's most hideous tales.
Beings of all forms,
Flowing, other grotesque creatures
Baby Face Trolls
Hallowed witches
Shadows, skeletons.
All sorts of characters
A bizarre zoo, a mob of medium reptilians.
Picturesque place, causes hate and arouses curiosity.
Infamous creatures.
All lost in coarse fantasies, all wanting.
Gritting teeth in fearful happiness.
Wide-eyed, distorted smiles.
Anguish.
I try to open the doors, I look for the windows.
Locked in purchased reality wires.
Invisible chains, I want to leave.
Despair..

Monday, January 22, 2018

Desert in her eyes
Empty soul
Bleeding hands
Open veins
Walking like a blind
One name
Hell
Pain
Last chance ..... looking like a crazy for love
Died alone...in a cold moment of human existence

Tuesday, January 9, 2018

In the favela
the whores
the trick
the children
We over there
seated
unemployed
aimlessly
without anything
philosophizing
bullshit
our intelligence is useless
We are less than shit with our knowledge,
 outcasts
In the midst of absolute poverty
We laughed
We went crazy
in the middle of the most complete shit we are
We cast our wisdom
belch fantasy
a lot of nothing
social marginal
we are shadows of something we could reach
we prefer pain
the crooked paths
the suffering
we try until the pain is so intense that we can not take it anymore
our blood
we laugh
we cry
we are crazy
there in the trash
We are gods

Na favela
as putas
a malandragem
as crianças
Nós ali
sentados
parados
sem rumo
sem nada
filsofando
besteira
de nada serve nossa inteligência
Somos menos que merda com nosso conhecimento,
párias
No meio da mais absoluta pobreza
Rimos
Ficamos loucos
no meio da mais completa merda estamos
Arrotamos nossa sabedoria
arrotamos fantasia
um monte de nada
marginais sociais
somos sombras de algo que poderíamos alcançar
preferimos a dor
os caminhos tortos
o sofrimento
tentamos até que a dor seja tão intensa que não aguentemos mais
nosso sangue
rimos
choramos
enlouquecemos
ali no meio do lixo
Somos deuses

Wednesday, January 3, 2018

ME DEIXE MORRER EM SEATTLE

III


O conflito com os fanáticos religiosos começou quando Scott foi traído por um amigo, um grande companheiro seu, que partilhava do conhecimento e do uso do daquela droga que começou a transformar o grupo, eles começaram a usar em proveito próprio, mais como uma diversão experimental, antes esse bispo fanático, seu amigo era apenas um rapaz como ele louco inconsequente, quando aquele velho estranho os encontrou e os levou para sua casa e começou a mostrar as maravilhas daquilo, na verdade ele os usou como cobaias, e dois jovens, na época sempre buscando  qualquer coisa que os tirasse do chão, quiseram experimentar, e começaram assim a se tornar o que eram agora, aquele mexicano maldito os usou, e envenenou e continuou a fornecer a droga para os dois.
O velho nunca revelou porque lhes forneceu aquilo, nunca explicou seus motivos, e nunca demonstrou nenhum interesse financeiro para entregar o godsmack a eles, esse mistério era intrigante, mas nenhum dos dois tinha conseguido arrancar nada daquele velho estranho, que mal conheciam o que decorreria daí não interessava.
Os dois jovens eram inteligentes demais, aproveitaram a força que tinham e uniram à sua inteligência natural e se tornaram verdadeiros monstros dominadores, começaram a dominaram a cidade a seu modo, como não eram muito voltados para a bondade ou obras de caridade, obviamente  estavam caminhando pelo lado do submundo, mesmo porque, sempre foram considerados vagabundos sociais, desajustados, como poderiam estar agora com todo esse poder voltados para obras de caridade? Sim iriam usar a força para dominar o mundo da escuridão, esse seria seu reino,  amigos sempre, dominariam o mundo, seriam os reis do submundo, ninguém poderia com eles.
As coisas caminharam assim por alguns anos, a cidade estava controlada, as drogas, a prostituição, tudo era dominados por eles dois, ninguém, ousava desafiar os amigos estranhos, como costumavam dizer, mesmo porque, qualquer rebelião era tratada de forma cruel por Scott , qualquer  desobediência ,sofria um ataque feroz, a morte era dolorosa e torturante, os "funcionários deles evitavam desagradar os "patrões".
As coisas funcionavam assim, até que Scott resolveu que queria viajar novamente para países subdesenvolvidos, queria conhecer mais a miséria de outros lugares e ver como poderia tirar proveito disso também, queria aumentar seu poder, sua fortuna, estava pensando em fazer testes com a droga em algumas pessoas, longe dali, tentar entender o como funcionava, talvez descobrir como era feita.
Resolveu comunicar seu amigo da decisão.
-Vou viajar.
-Pra onde?
-Não sei ainda, estou pensando, quero ver como as coisas funcionando em outros lugares, estou querendo conhecer a pobreza os miseráveis de outros países, ver o que podemos tirar proveito, o que acha?
-Cara, temos esse país inteiro para fazer isso, veja, expandimos nossas ações por vários estados, temos um exército trabalhando pra nós, graças a nossa fórmula mágica, dava uma risada desagradável quando falava, conseguimos controlar essa porra toda, esses vermes que rastejam pelos becos todo o lixo humano que vive nessa merda, controlamos tudo, toda uma rede , podemos controlar tudo se quisermos cara, você  é cheio de pudores, podemos jogar essa porra na água da cidade.
-Caralho, não, a coisa sai do controle, aí fode tudo, você não percebe? Não é assim, promovendo o descontrole que conseguimos fazer as coisas.
O caos, apesar de tudo deve ser controlado, o medo, deve ter como princípio o fim, deve haver a esperança  da libertação, da salvação, você nunca vai entender isso?
-Eu entendo ok, está certo, faça suas viagens, conheça essa gente, veja o que rola, traga novas drogas cara, vamos aumentar nosso poder.
-Vamos cara, vamos, agora vou pro quarto, quero fumar meu ópio preciso viajar um pouco, me acompanha?
-Vamos, também quero.
Foram para um quarto que era especialmente feito para o uso dos cachimbos de ópio, havia pessoas que ficavam  para preparar os cachimbos  e deixar tudo pronto e confortável para os chefes.
Depois que Scott partiu em viagem, as coisas mudaram,  quando retornou com suas crianças   encontrou uma Seattle diferente,  ele ficou fora  por dois anos,  encontrou a cidade modificada, cheia de igrejas das quais não se lembrava antes,  de uma religião que jamais tinha ouvido falar.
Scott estava com os irmãos, os dois jovens que havia trazido do Brasil, foi direto para sua casa, a procura de seu amigo, a casa estava vazia, nem hum dos funcionários que cuidavam da residência estava lá, a casa estava abandonada, a raiva ia aumentando, sentia que estava sofrendo alteração, não queria mostrar sua monstruosidade para aquelas crianças agora, não podia, precisava se controlar, queria estraçalhar alguém, ódio, onde estava aquele merda?
-Crianças, escutem, essa será nossa casa, preciso sair e resolver uma coisas urgentes, ele falava baixo, tentando controlar a raiva, aquele rosnado que lhe era peculiar.
Os irmãos ficaram na casa, sem saber direito o que estava acontecendo, Layne se sentou no sofá e pareceu distante como sempre, Penny começou andar pelo cômodo, e observar a mobília com curiosidade.
-Vamos olhar os outros lugares da casa?
-Pode ir, vou ficar aqui, acho que não há nada demais para ver nesse lugar.
-É só curiosidade mesmo querido vamos comigo, essa casa enorme, e estranha, você não acha?
-Tudo por aqui é estranho não é mesmo?
-Acho que sim.
-Acha, você sabe que sim, porque as vezes você se faz de boba? Porque finge não saber das coisas?
-Pare com isso Layne, vamos andar por aí quero ver o tem nesse lugar, Scott é tão estranho não é mesmo?
-Então porque aceitou vir pra cá com ele?
-Porque você está me atacando desse jeito? está arrependido? pensei que você também queria ter saído daquela merda que a gente vivia.
-Sim, trocamos uma merda nas ruas, por uma merda de luxo.
-Nossa não estou entendendo você, parece que está com raiva de tudo, antes parecia bem, agora, mudou o comportamento.
-Esquece, vamos andar por essa casa e bisbilhotar como você quer.
Ele parecia contrariado, mas tentou não passar isso para a irmã no momento, sabia que havia alguma coisa errada, sua irmã também devia saber, mas parecia deixar passar, ou não queria pensar nisso agora. as coisas, não seriam tão tranquilas como Scott tinha feito parecer quando os tirou do Brasil.
Vasculharam vários cômodos da casa, era uma casa imensa, eles nunca tinham estado numa casa tão grande assim, aquilo não impressionava o garoto, mas a menina bem, era uma garota, e gostava dessa coisas, conforto, luxo, beleza, essas coisas de mulher, a casa era luxuosa, moderna para a época, ficava numa região afastada da cidade, não tinham vizinhos que pudessem avistar pelas janelas.Ao mesmo tempo em que viam conforto e tranquilidade, podia-se sentir ali, um estranhamento no ar, coisa que Layne sentira desde o primeiro momento que entrara, o rapaz possuía uma sensibilidade apurada, estava sempre atento, apesar de transmitir sempre um ar distraído e por vezes apático, talvez fosse essa sua defesa, assim passava despercebido, porém observava com atenção tudo e todos.
-Veja, aquela porta, que estranho não é, onde será que vai dar, não parece ser um quarto, será o porão?
-Deve ser, deixe, vamos voltar para aquela sala, venha.
-Vamos espiar lá.
-Não! ele respondeu com raiva, sentia calafrios de pensar em entrar naquele lugar, queria sair de perto daquela porta o mais rápido possível, não sabia explicar.
Era o cômodo particular de Scott, usado para suas visitas sexuais, ele nunca usava seu quarto pessoal, tinham um exclusivamente para suas estranhas diversões.
-Vamos voltar para aquela sala, ok?
-Ok, desculpe, não queria deixar você bravo.
-Não estou bravo querida, mas você está exagerando, acabamos de chegar nesse lugar e você já está mexendo em tudo, o cara nem está aqui, porra, queria fumar um baseado
-Layne, você não tem jeito mesmo.
-Sou uma alma perdida irmãzinha, você sabe disso.
-Não diga isso, você é meu anjo protetor e sabe bem disso.
-Sou mais seu demônio protetor e você minha bruxinha, não é mesmo? Somos dois diabinhos nessa terra maldita.
Os dois riram, afinal viviam soltos pelo mundo há tempos, não faziam questão de fazer as coisas da maneira correta,  e pareciam se divertir bastante assim, esse fora um dos motivos que fizera Scott escolhê-los quando os vira, depois de passar em revista suas mentes, se apaixonara pelos dois, apesar de serem estranhos, tinham almas que queriam elevação, viviam um conflito torturante, isso era apaixonante.
Voltaram para a sala, Layne voltou a se sentar no mesmo lugar em que estava antes da expedição pela casa, a irmã sentou-se numa poltrona ao lado, mas parecia inquieta.
-Você não consegue ficar parada não é mesmo?
-Não, essa espera, ficar aqui sem fazer nada, é uma coisa irritante, você não acha?
-Na verdade não, pouco importa.
-Me lembro sim.
-O que?
-Mamãe.
-Ah sim, eu sei que lembra.
-Ela era daqui, não é uma estranha coincidência?
-Será mesmo uma coincidência? Será que esse cara não foi atrás da gente com algum propósito, sabendo quem nós éramos?
-Você acha mesmo, que isso pode ser?
-Não sei, que se foda, vamos fumar?
-Não tenho cigarros.
-Eu tenho.
Estendeu o maço para Penny, acendeu o cigarro para ela como um perfeito cavalheiro, o rapaz era uma mistura intrigante de malandro e anjo, uma agonia de se ver tanta beleza numa mente tão conflitante.
Ficaram por ali esperando que o dono da casa voltasse, o que demorou para acontecer, porque Scott estava ansioso em busca de notícias nas ruas, queria saber exatamente o que estava acontecendo, e o que significavam aquelas igrejas novas, se era mesmo o que ele estava pensando, se seus pensamentos seriam confirmados, e se fosse verdade, as coisas iriam se complicar bastante.



Foi arrancado brutalmente das lembranças com o final do efeito da viagem, abriu os olhos, estava deitado naquele sofá imundo ainda, não conseguia saber há quanto, não conseguia saber direito como tinha ido parar ali, precisava se situar aos poucos, sua cabeça doía, seus olhos não enxergavam, estava tudo escuro, nenhuma luz para um direcionamento. Mas aos poucos foi se adaptando à escuridão, se lembrando porque estava ali, só não sabia há quanto tempo. Estava sozinho realmente, começou a andar, o lugar estava uma bagunça, sujo, cheio de seringas espalhadas, pó, latas de cerveja, garrafas de vodca, as janelas estavam abertas, o frio era cortante, a chuva entrava, ele estava gelado, talvez por isso tenha acordado, o fim da viagem e o frio acabaram despertando Layne, procurou o casaco com que havia chegado, estava jogado num canto no chão, vestiu o casaco, mas parecia não ser suficiente, estava procurando um pouco mais de heroína, não havia mais por ali, havia consumido toda, um inferno aquilo, que droga infernal! Uma pessoa normal sem o demônio que ele tinha por dentro se matava muito facilmente com aquilo, ele precisava sair às ruas e ver isso de perto. Achou pó ali num saquinho na mesa, esticou dois  tiros, o efeito daquilo foi suficiente para acelerar seu metabolismo e aquecer de certa forma seu corpo. Precisava sair daquele chiqueiro, saber que dia era, precisava saber notícias da sua irmã, precisava ir embora, precisava morrer.



Scott há tempos tentava aniquilar seu ex amigo, agora um inimigo mortal, mas ainda relutava, talvez pelos velhos tempos, ou por não conseguir mesmo, por serem iguais, terem a mesma força, talvez não pudessem, se conheciam muito bem, conseguiam apenas eliminar as criaturas que iam sendo criadas ao longo do tempo para fazer o trabalho sujo por eles, aqueles que ficavam nas ruas, ou aqueles que serviam nos testes, a massa que estava sendo manipulada, na verdade uma parte dessa gente se auto destruía mesmo, nem era necessário tanto trabalho assim, Scott tinha preguiça de lidar com a massa, preferia deixá-los a sua própria sorte, sua atenção se voltava a penas àqueles que considerava dignos de salvação, que despertassem seu interesse em algum aspecto, que fosse por beleza, malícia, inteligência, ou até mesmo pela pureza, o que fosse, se a criatura chamasse sua atenção ele faria alguma coisa e traria para sua proteção, se não, largaria pela cidade. a cidade inteira enfrentava uma onda de violência, e fanatismo religioso nunca antes vista, Scott sabia que o causador disso era o bispo, ele havia se tornado um fanático maldito, hipócrita, ele usava uma religião torta e distorcida, que abusava da ignorância do povo, se dizia ungido pelo Senhor, tirava dinheiro dos fiéis, arrancava tudo dos pobres coitados, na garantia de terem seus lugares garantidos nos céus, e que o sofrimento na terra era para livrá-los dos castigos do infernos, que deviam agradecer esse sofrimento, que deviam doar tudo o que tinham e se flagelar, em penitência, para assim alcançar o paraíso, se livrando do demônio que anda na terra, o demônio que está em todos os lugares.
Esse maldito filho da puta, distribui aos fiéis de sua seita, "água santa", onde coloca pequenas doses da droga criada pelo antigo bruxo mexicano, batizada com o irônico nome de godsmack. Essa porra dessa droga causa surtos de medo e paranoia, momentos de violência e descontrole de personalidade, é isso o que ele quer, assim ele consegue disseminar na população que o demônio está caminhando na terra, e começa a amealhar as almas perdidas e aterrorizadas, sem saber onde encontrar alívio de seus males, acreditar com sua ignorância que lá está sua salvação. Essa merda toda ele vem disseminando pelo mundo há algum tempo e Scott, vinha lutando contra isso há tempos, mas as coisas não melhoravam, pareciam a cada dias fugir mais ao controle de ambos os lados. Scott andava pelas ruas, falavas com as pessoas, entrava nos inferninhos, trocava algumas palavras com as putas nas ruas elas gostavam dele, ele era sempre gentil com todas, até mesmo com os travestis Scott era gentil, sabia como era difícil a vida dessa gente nas ruas, e afinal a maioria estava ali trabalhando e sempre tinham informações para ele, costumava as vezes dar dinheiro ou drogas para eles, eles o adoravam, as putas sempre se ofereciam para o sexo, ele recusava delicadamente, não gostava de putas de rua, mas tinha carinho por elas, cuidava de todas.
-Hey Donna! Gatinha, como vai criança, era uma garota de no máximo vinte anos, uma novata nas ruas vinda de algum lugar do Texas, fugida dos maus tratos do padrasto alcóolatra e da mãe que não se importava.
-Scott querido, quanto tempo, veio para um pouco de prazer?
-Não docinho, hoje não, estou dando um giro pra ver como estão as coisas, ver como estão minhas meninas, tudo bem por aqui?
-Apareceram uns caras, pegaram a Peggy cortaram ela inteira.
-Ora, como não fiquei sabendo disso?
-Ela tava na pedra, sabe como é, ninguém mais dava atenção a ela.
-Porra, Peggy era minha traveca, como isso aconteceu?
Scott começou a falar com seu rosnado. A garota percebeu a raiva de Scott.
-Olha meu bem, me desculpe, eu não tenho nada a ver com isso, você pode chamar os rapazes e perguntar a eles porque não falaram com você, não fizeram contato.
-Ok docinho, vá fazer seu trabalho, falava com raiva contida, tentando parecer normal com a garota, beijou-a na testa, e deu tapinha no traseiro dela com um sorriso forçado, despachando a moça  para que fosse embora.
Começou a andar em direção a um prédio onde sabia que acontecia o tráfico mais pesado, onde ficavam olheiros seus, onde tinha criaturas transformadas numa proporção bem pequena, farejadores em alerta, prontos para aniquilar os pastores do bispo.
Quando perceberam a aproximação de Scott, houve uma movimentação, alguns debandaram, saindo quase correndo da porta do prédio, outros foram se aproximando de Scott, prontos a atendê-lo, as mulheres que ficavam por ali, se afastaram em respeito, sabiam que Scott queria falar com os homens a sós.
-Vamos entrar.
Subiram para o primeiro andar, um apartamento que era mais confortável do que a fachada destruída aparentava, mantido por Scott obviamente.
-Me fale de Peggy
-Olha chefe...
-Olha o caralho! A raiva era imensa, ele estava descontrolado.
-Nós achamos que era uma coisa sem importância, entende?
-Quem fez isso com ela?
-Aquele viado não era nada.
-Escuta aqui seu filho da  puta do caralho, quem determina se alguém era alguma coisa ou  não aqui sou eu! E esse viado era meu! E eu não fiquei sabendo o que aconteceu, e nem quem  fez isso com ele!
-Olha chefe, me desculpe.
-Me desculpe? O ódio de Scott era tão imenso que seu corpo começou a se repuxar, a pele começou a sofrer, e esticar, seus dentes ficaram proeminentes, o rapaz ficou assustado, apesar de saber o ocorria, sabia que Scott era feroz, e que poderia destroça-lo ali em segundos. Scott estava quebrando móveis tentando aplacar a ira, o rapaz estava num canto tentando fugir do campo de visão, ele falava de forma animal assustadora.
-Nunca mais...nunca mais...vou permitir que algo aconteça nessa merda sem que eu fique sabendo entendeu? Segurava o rapaz pela camiseta, falava tão perto do rosto do rapaz, que estava quase colado e via o pavor nos olhos dele, apesar dele ser um transformado, em menor escala, um soldado raso por assim dizer, ele sentia verdadeiro pavor de Scott.
-Nunca mais, vai acontecer Scott, eu garanto, falou num foi de voz.
Quando largou  a camiseta do traficante viu que estava rasgada, ele havia arranhado o rapaz, sem perceber sua raiva, que se dane, sua vontade era de ter arrancado o coração ali mesmo.
-Descubra se foram os merdas dos pastores, se foram eles quero todos mortos, mas quero que sejam mortos no mesmo estilo, que sofram como a Peggy entendeu?
-Claro chefe, pode deixar, o serviço vai ser feito.
Saiu do apartamento sem mais uma palavra, o alívio do rapaz foi indescritível.